Resiliência e Perseverança

No limiar do último dia do ano de 2019,
firmemos nossos olhos para o amanhã,
sem perder de vista o retrovisor da vida,
renovando-no em carga espiritual,
para que nosso Deus ou sua matéria superior,
re-signifique nossas vidas enquanto vida,
com sentimentos de luz e de esperança.

Que não deixemos nossas agruras
e as reminiscências do passado,
petrificar nossos corações,
nos desconectando do amor,
da humildade, da paz e
da perseverança.

Que o hoje melhor que o ontem,
seja a base firme e sólida,
de um amanhã mais feliz,
que nossa constelação familiar seja,
a essência de uma sociedade fraterna,
sublime e solidária.

Feliz 2020,
Que o Novo Ano seja Auspicioso.

Às Vésperas dos 60 anos

Nos meus tempos de criança, uma pessoa com sessenta anos, era para nós, uma pessoa para lá de velha.

E agora diante dessa constatação que se aproxima, estariam os tempos em revolução ou minha cabeça que deixou, propositadamente, de contar o tempo?
E ai, no final da adolescência, fui trabalhar por esse mundão, casei, vieram os filhos, os meninos cresceram, alguns casaram, veio o primeiro neto, relaxei, deixei rolar, depois, a segunda neta, descuidei, ai me aposentei, pela firma e pelo INSS, ambos em extinção, lascou, parece que tô ficando velho mesmo!
Que nada, vem a reação, velho é a estrada, sou menino que ainda não cresceu, graças à Deus, cheio de planos e projetos, anseios e desejos, empatia pra todo lado e amor no coração.
O tempo não é mais meu, divido o tempo com esquecimentos volúveis e lembranças agradáveis, esse tempo também nunca foi seu, mas, juntos dobraremos as lembranças do tamanho que as conservamos.
Feliz por estar aqui que, como numa maratona, reverberando os que ficaram no caminho.
Salve à Vida, deixando o passado nos trazer até hoje para que possamos almejar o futuro à cada dia.
Vida que Segue.

Manuela D'Avila PCdoB conquista multidão na 9ª Bienal do Livro em Maceió

Ontem, 10.11.2019 foi um dia marcante para a Bienal, para o PCdoB e para as forças de esquerda Alagoas.
No lançamento de seu livro Revolução Laura, onde relata suas experiências na criação de sua filha Laura ante às adversidades vida, agravado ainda por sua extenuante militância politica pelo PCdoB e ainda tendo sido candidata à Vice Presidente da República na chapa de Fernando Haddad do PT, derrotada com mais de 47 milhões de votos em 2018.

O que mais me chamou mais atenção foi a grande multidão toda interessada, nosso povo, adolescentes, jovens e adultos, homens e mulheres, de todos os matizes da sociedade, ávidos por escutar, numa audição concentrada, atentos para não perder nenhuma mensagem e palavras proferidas em sua descontraída e leve na palestra de nossa Manu, como a chamamos internamente, em nossas atividades partidárias.

Previamente a organização do evento estabeleceu  a apresentação para ocorrer no auditório do suntuoso prédio da Associação Comercial, no entanto, um alerta foi percebido em função da grande procura e aceitação da palestrante, sendo necessário, se improvisar uma cadeira nas escadarias do mesmo prédio, palco da maioria das fotografias de formaturas de nossas escolas e faculdades.

Cativante e extrovertida, como sempre, nossa Manuela D'Avila reteve a atenção de todos os presentes, por todo longo tempo de sua exposição, com narrativas sobre beleza e dificuldades da vida de mulher atuante partidariamente e mãe com filha de colo em plena campanha política onde os improvisos foram necessários mesmo diante dos melhores planejamento.

Como, de praxe, alertou a platéia para os desacertos, descontroles e riscos para o país do atual Governo Bolsonaro, que se revesa entre situação, auto-oposição e fogo amigo, com constantes crises, provocadas por suas inoportunas, destemperadas e desagradáveis falas e posicionamentos, ajudado ainda mais por seus filhos que não agem por menos.

Ainda em sua fala,como não poderia deixar de ser, enalteceu a liberdade dois dias antes do nosso ex-presidente Lula,, após 580 dias de reclusão numa sala da superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paraná. Conclamou que com o retorno de Lula, à livre militância nacional, reavivará as energias das forças progressistas e de vanguarda, realinhando a luta contra a entrega de nossas riquezas, defesas das estatais, fortalecimento do serviço público, retomada do emprego e da renda na busca de um crescimento com desenvolvimento mais saúde, educação, segurança, igualidade e respeito à diversidade sócio-cultural.

Com a presença entre a grande multidão de simpatizantes e interessados, líderes do PCdoB Maceió e seu recém lançado pré-candidato à prefeito Cícero Filho, dirigentes do diretório Estadual, de Arapiraca e de cidades circunvizinhas e da militâncias jovens da UJS - União da Juventudes Socialista e de dirigentes estaduais UNE - União Nacional dos Estudantes e outras entidades e partidos aliados, Manuela D'Avila cobrou a exaltação de um canto acompanhado de palmas "Ole, Ole, Ole, Olá, Lula, Lula" que foi, pronta e efusivamente, atendida por todos.

Um Sete, Se Lembro

Hoje, 07 de setembro, Dia da Independência,
deixou de ser um Dia de Comemoração das Glórias
pelo surgimento de uma Grande Nação,
para se transformar em mais um Dia de Luta,
mais que isso, se reveste como um,
Sombrio e Opaco, Dia de Luto.

Luto contra o Açodamento das Liberdade de Expressão,
Luto contra a Entrega de nossas Riquezas,
Luto contra o Aviltamento da Renda Popular,
Luto contra a falta de milhões de Postos de Trabalho,
Luto contra o Aviltamento da Política,
Luto contra Ditaduras de quaisquer origens.

Defendo a Democracia Plena,
Defendo o Respeito ao Cidadão,
Defendo a União Inter e Extra Classes Sociais,
Defendo Respeito a Vida,
Defendo um Deus,
Defendo Você, mesmo se Ateu.

Viva o Amor,
Viva a Pátria,
Viva o Brasil e
em seus Milhões de Quilômetros,
Dos Sertões aos Pampas,
das Caatingas aos Cerrados,
das Praias à Amazônia
Viva a Diversidade em toda sua abrangência.
Viva a Liberdade.

Para onde caminha o Brasil?

Vivemos, Sim, Dias de Balbúrdia e Hostilidades Frenéticas!
Mas, apesar de, não ser incrível, por já estarmos esperando, dado o despreparo do nosso eleito, essa balbúrdia enfronhada nos labirintos palacianos onde forças ortodoxas e obscuras se digladiam gerando essa aberração de DesGoverno, lembranças de Jânio Quadros.
O Presidente, o Calígula Brasileiro, que tenta incorporar o conhecimento das forças armadas por meio de seus generais de pijama ainda com o primor da ciência e da organização militar que, no passado já o expulsara de suas fileiras por desajustes comportamentais, para respaldar e dar notoriedade para seu governo inerte e combalido.
Como se não bastasse ao Auto Proclamado Mito que se diz ser, como os do passado, também recorre à orientações de Gurus, típico do Mobral, Movimento Brasileiro de Alfabetização, programa televisivo rodado nos governos militares voltado para minimizar as carências da educação da época que persistem até os dias atuais, pessoa essa que não se sabe de onde saiu, qualificações científicas, histórico de ensaios e publicações, arrastando mais ainda o comando da nação ao desgoverno apoteótico digno de um verdadeiro Talk Show, onde cada um prega bestialidades cada vez mais que o outro, um auditório de olavetes, muvuqueiros de plantão e familiares, uma verdadeira novela mexicana, que nos perdoem os nossos co-irmãos latinos.
O que realmente nos preocupa é o que está por detrás dessa cortina de fumaça, dessas ações distraidoras de atenção e desvirtuando o foco no que efetivamente importa que, parece encobrir movimentações perigosas dos valores morais, do patrimônio e das riquezas nacionais.
As forças progressistas não podem e nem devem se esfacelar em lutas menores que os grandes projetos de Brasil.
O sucateamento da máquina estatal não deve dar lugar para que seitas messiânicas se apropriem de nossa cultura com esse divisionismo do povo brasileiro com um discurso de liberdade sem responsabilidade pós globalização.
O senhor mercado tão respeitado e temido não tem bandeira, nem raça e nem ideologia, se adequa à todos e quaisquer dos extremismos, legalizados ou não, de canto à canto, desde que, preservadas suas regalias, interesses e oportunidades.
Para descontrair e relaxar, um cenário digno dos causos do saudoso Mestre Ariano Suassuna e do contemporâneo sertanejo de Campina Grande, Jessier Quirino, com seu Mané Cabelim.
Tamo Juntos, Firmes na Luta em defesa da nação.

O Fim das Coligações Eleitorais

O fim das coligações partidárias a partir da próxima eleição em 2020 para prefeitos e vereadores é a terceira novidade da última reforma eleitoral que se iniciou no ano passado com a criação do Fundo Público de Financiamento de Campanha para as Eleições, seguido da aplicação de índices com coeficientes progressivos de votos válidos para a Câmara dos Deputados com parâmetro inicial mínimo e progressivo de 1,5% dos votos válidos e eleição de 10 deputados federais em pelo menos 09 estados da federação constituem as premissas básicas das cláusulas de barreiras a serem superadas pelos partidos políticos com a finalidade de melhor qualificar essas entidades que conta com quase quarenta em atividade no país e um outro tanto de pedidos de criação de novos partidos no TSE.

Essa reforma que teve como intuito enxugar o quadro de partidos políticos, pois apesar de, não impedir a criação de novos partidos, os inviabiliza na manutenção de suas atividades, seja pela falta de acesso aos fundos partidários de campanha e também 
no tempo de televisão fortalecendo assim a voz dos grandes partidos que na sequência não foram muito felizes nas eleições de 2018 tanto nas majoritárias, governos de estado e senado federal quanto nas proporcionais, para o legislativo, principalmente o federal, tanto é que se deu o voo do PSL, partido do Presidente Bolsonaro a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados, agora, já na com o empatado na liderança com o PT com 54 deputados federais, seguidos pelo PP 37, PSD 35, MDB 34, PR  33, PRB e PSDB 30, PDT 28 e DEM 27, os 10 maiores. (fonte site da Câmara dos Deputados). Outras fontes já dão conta que o PSL já é líder isolado com 55 deputados federais.

Em função dessas novas exigências vislumbramos que muitos dos pequenos partidos terão enormes dificuldades de apresentar e formar candidaturas próprias com seu próprio quadro  exigindo os mesmos a necessidade de uma maior abertura e difusão de seus programas e conteúdo programático e campanha de novas e qualificadas filiações, além de uma maior aderência à sociedade  e não   por outro lado, mostra também o fechamento dos espaços aos grandes líderes que terão que se ater apenas às suas próprias agremiações políticas, já que as federações de partidos não foi aceita nessa reforma eleitoral em pauta.

Melhor Não Ir se Acostumando

Os primeiros 40 dias de 2019 estão dando de lapada nos dias de 2018, no Brasil e no mundo e porque não para nós também e não precisa falar muito para explicar, senão vejamos alguns pontos.
O Governo Bolsonaro e seu Generalato, o auto Trump Latino, ainda não mostrou para que veio, como esperado, atira com sua arminha para o alto numa escalada, para ele homérica, parte para a liberalização da propriedade e posse de armas, um passo a mais rumo ao já forte porte clandestino de armas contribuindo para a banalização dos elevados índices de violência de nossa sociedade que por osmose parece assimilar.
O DEM de Onix Lorenzoni, o homem do liquidificador assassino, mesmo supostamente dividido, é o único partido com 03 ministérios e de quebra comandando as duas casas legislativas do país e o Congresso Nacional depois de uma atribulada eleição no Senado da República.
Brincando de Cabra Cega o ministro da justiça, no minúsculo mesmo, lança sua sacola contra o crime sem enxergar no quintal de casa os rolos do Queiroz na sombra do senador filho do presidente que juntos dão um olé nas solicitações do MPF do Rio.
A nossa Previdência Social sentenciada à morte pela gula do mercado que quer recriar o trabalhador denorex, aquele que parece ter direitos mas não os têm, vai fazer prevalecer a máxima bolsotrágica que prefere empregos sem direitos à direitos sem emprego, como se o mundo fosse acabar e ninguém mais fosse produzir dentro da panaceia de consumo e do capitalismo selvagem desses alunos da escola de Chicago.
O governo da transparência, numa de tantas mourada, acinzentou o já conturbado e escasso processo de acesso às informações governamentais ampliando a mais de dois mil funcionários federais, até de autarquias e estatais que poderão elevar o grau de sigilo de documentos que retratem atos e ações de gestão da alta cúpula dirigente da nação.
Por fim, conclamo ao Brasil dos 47 milhões de combatentes vencidos na última tragédia eleitoral, proteja-se dessa turma armada, oca, odienta, rancorosa e servil, aliando-se parte dos 30 milhões que não votaram e outros milhões de arrependidos para formar um forte e inteligente movimento de luta e resistência política.
Melhor Não Ir se Acostumando.