Vivemos no último final de semana um verdadeiro troca-troca partidário ratificando mais uma vêz que esses supostos representantes do povo estão mais preocupados com a manutenção de seus redutos eleitorais e a garantia de suas prováveis reeleições que com o essencial debate programático e o embates de idéias.
Foram muitos parlamentares que participaram dessa entristecedora mudança fisiológica, que foi deflagrada a partir do dia 24 de setembro, quando foram criados os novos partidos, Solidariedade e Pros, 48 deputados formalizaram na Câmara a mudança de legenda além de 02 senadores.
Parlamentares que mudaram para os novos partidos foram 21 deputados para o Solidariedade e 14 deputados para o Pros. Já os que mudaram para os demais partidos foram de 13 parlamentares, sendo, PP (4), PSB (2) e PR (2). PMDB, PSDB, DEM, PSD e PRB receberam, cada um, um deputado.
As mudanças atingiram quase 10% da Câmara Federal, sendo que 13 parlamentares migraram para siglas partidárias já existentes, passíveis portanto, de uma justa acusação de Infidelidade aos princípios partidários pelos quais foram eleitos.
Essa movimentação que se repete, a cada eleição. nas proximidades do encerramento do prazo de filiação partidária, denota a necessidade de uma ampla e consistente reforma politico-eleitoral que enalteça os programas e os ideais filosóficos das reais correntes ideológicas e do pensamento do povo brasileiro.
Fica o alerta para que nas próximas eleições saibamos melhor escolher nossos representantes, fazendo uma checagem na biografia e na carreira política dos candidatos, exigindo deles, compromisso, tradição e coerência de ideológica.
